Casas de dirigentes são vasculhadas para identificar destino dos recursos
A Polícia Federal vasculhou ontem dez endereços residenciais e comerciais de oito dirigentes e ex-administradores do Banco PanAmericano em São Paulo, Guarujá e Belo Horizonte no rastro de documentos sobre supostas fraudes na instituição. A PF recolheu papéis e fez espelhamento de memórias de computadores.
Os federais querem identificar o destino de recursos que teriam sido desviados por meio de operações ilícitas no banco. A suspeita é que esse dinheiro foi remetido para fora do País por meio de offshore. "Onde foi parar esse dinheiro? Essa é a grande questão", observou um investigador.
A operação foi desencadeada por ordem do juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal, que acolheu requerimento formal da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros da PF, responsável pelo inquérito sobre o PanAmericano.
Os federais pediram ordem para a inspeção domiciliar e em escritórios depois de analisarem relatório do Banco Central que esmiuça a participação de cada diretor do banco em transações que podem caracterizar violação à Lei 7492/86, que trata dos crimes contra o sistema financeiro.
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