Os brasileiros terão, aos poucos, acesso às novas notas de R$ 50 e R$ 100 nos caixas eletrônicos. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a adaptação dos caixas eletrônicos das instituições financeiras será feita gradualmente.

A adaptação das máquinas é necessária porque as novas cédulas têm tamanhos diferenciados, de acordo com o valor. A de R$ 100 é a maior de todas da nova família do real. Ontem, entraram em circulação as duas notas de maior valor. Em 2011, será a vez das notas de R$ 10 e de R$ 20 e, por último, a partir de 2012, começará a substituição das notas de R$ 2 e de R$ 5.

Segundo a Febraban, o cronograma de substituição das cédulas antigas pelas novas nos cerca de 173 mil caixas eletrônicos do País é uma decisão de cada banco. A instituição deverá avaliar como inserir as novas notas de acordo com o esquema de distribuição do dinheiro.

No caso do Banco do Brasil, por exemplo, o ajuste nos caixas eletrônicos começou ontem por Brasília, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Segundo o gerente executivo da diretoria de negócios e operações do BB, Hamilton Rodrigues da Silva, a partir de hoje, 120 terminais de várias localidades do País estarão ajustados para o saque das novas cédulas.

Segundo ele, a adaptação é gradual uma vez que, depois do ajuste, a máquina só pode receber as cédulas novas. Por isso é preciso esperar a liberação do dinheiro pelo BC. As duas famílias do real, a antiga e a nova, vão circular por prazo indeterminado até a substituição total, gerada pelo desgaste das notas velhas.

Segundo o gerente, o BB terá 33% do volume de 24 milhões de cédulas de R$ 100 e 52% das 42 milhões de notas de R$ 50 que o BC colocou em circulação.

A TecBan, responsável pela rede Banco24Horas, informou que a substituição será gradativa "exatamente no mesmo ritmo da entrada das notas em circulação". Além dos caixas eletrônicos, as novas notas entram em circulação nas agências bancárias e no comércio.