Internacional Titulo 'Mensagem clara'
Obama pede a Hu Jintao que denuncie atitude de Pyongyang
Da AFP
06/12/2010 | 09:04
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O presidente norte-americano, Barack Obam,a pediu ao colega chinês, Hu Jintao, que envie uma "mensagem clara" à Coreia do Norte de que suas provocações são "inaceitáveis", informa um comunicado divulgado nesta segunda-feira pela Casa Branca.

"O presidente insistiu na necessidade de que a Coreia do Norte termine com seu comportamento provocador e cumpra com suas obrigações internacionais, em particular a declaração do Grupo dos Seis em 2005", afirma a nota oficial.

De acordo com o ministério chinês das Relações Exteriores, Jintao insistiu com Obama, em uma conversa telefônica, na necessidade de uma resposta "tranquila e racional" à crise na península coreana.

"Na situação atual é imperativo que a resposta seja calma e racional e que impeçamos com firmeza um agravamento da situação", afirmou Jintao, segundo um comunicado ministerial.

"É totalmente possível que as tensões se agravem na península coreana e que estas escapem de qualquer controle caso não sejam administradas corretamente", completou o chefe de Estado chinê.

O governo dos Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão participarão em uma reunião nesta segunda-feira em Washington, sem a presença da China, principal aliado de Pyongyang, para tentar elaborar uma estratégia ante a Coreia do Norte depois que esta bombardeou uma ilha sul-coreana no fim de novembro.

Pequim não criticou a Coreia do Norte pelo ataque que matou quatro sul-coreanos, incluindo dois civis, e que foi amplamente condenado pela comunidade internacional.

De acordo com o jornal Washington Post, o governo americano, em uma aparente mudança de política, começou a acusar Pequim de estar "habilitando" a Coreia do Norte a iniciar um programa de enriquecimento de urânio e lançar ataques contra a Coreia do Sul.

Segundo o jornal, os Estados Unidos estão redefinindo as relações com Coreia do Sul e Japão, com a criação potencial de um bloco contra a China no nordeste asiático.

"A aproximação chinesa com a Coreia do Norte nos últimos oito meses estimulou os norte-coreanos a atuar com impunidade", disse um alto funcionário americano, não identificado pelo jornal. "Pensamos que os chineses estão habilitando a Coreia do Norte", completou.

 




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