Política Titulo Nova sigla
Alex Manente integra cúpula estadual da MD

Deputado será um dos coordenadores do partido em São Paulo

Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
18/04/2013 | 07:50
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O deputado estadual Alex Manente (PPS- São Bernardo) irá fazer parte da cúpula estadual da MD (Mobilização Democrática), partido proveniente da fusão entre PPS e PMN, oficializada ontem, em Brasília, entre as siglas. O parlamentar atualmente é vice-presidente da legenda popular-socialista em São Paulo.

Apesar do respaldo dos caciques, Alex afirmou que a preocupação é contribuir com a montagem da sigla, independentemente de cargo a ser ocupado. "Não estou discutindo formação de executiva agora. Tive várias conversas, mas minha relação com o Davi (Zaia, presidente estadual do PPS) é excelente, assim como com o Roberto Freire (comandante nacional). Vou buscar o consenso", ponderou.

Davi Zaia, presidente paulista do PPS, é cotado para também conduzir os rumos da MD. Alex e o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-São Paulo) o ajudariam. Os três devem atuar na linha de frente para conquistar quadros que fortifiquem a legenda para a eleição do ano que vem.

Porém, Alex frisou que a MD não será a esperança para os políticos descontentes. "Não queremos ser igual o PSD (legenda criada em 2011 por Gilberto Kassab, ex-prefeito da Capital) que serviu como saída para os insatisfeitos. Queremos pessoas que têm o desejo de construir."

A partir do momento que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovar a criação do novo partido, os interessados em migrar para a MD possuem 30 dias para realizar a mudança. O deputado estadual avaliou que a legenda deve ter espaço de destaque no Grande ABC. "Estamos num momento de registro de um projeto que será alternativa para a população. No Grande ABC vamos notar um impulso significativo", ressaltou. Pelas contas da MD, o partido nascerá com 13 deputados federais, 58 estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores espalhados pelo Brasil.

Alex esteve em Brasília para participar do ato que oficializou a sigla e trouxe na mala a análise de que as conversas com peemenistas precisam ser cautelosas. "O clima foi tenso na convenção do PMN. A votação no diretório deles foi apertada", contou o popular-socialista.

A fusão entre PPS e PMN estava prevista para ocorrer somente no segundo semestre, mas a lei que não permite horário de televisão e restringe acesso ao fundo partidário para legendas recém-criadas entrou em trâmite no Congresso e antecipou os planos. "Estamos na correria para acertar documentação e fazer com que o partido seja criado antes da aprovação (da legislação)."

 

COMPOSIÇÃO

Freire deve continuar no comando nacional do novo partido. O secretário-geral da MD será o deputado federal Rubens Bueno (PPS- PR). A vice-presidência e a tesouraria serão ocupadas por indicados do PMN.

O acordo firmado garante 40% do diretório nacional para cada legenda e 20% destinados para novos integrantes. As eleições internas ocorrerão a cada dois anos.

 

 




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