Política Titulo Corpo a corpo
Alckmin faz campanha em São Caetano
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
03/09/2010 | 09:00
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O candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Geraldo Alckmin, fará hoje, às 15h30, corpo a corpo com consumidores e comerciantes da Rua Visconde de Inhaúma, no Bairro Nova Gerty, em São Caetano.

Será mais uma oportunidade de estreitar os laços políticos com o prefeito José Auricchio Júnior (PTB), um dos coordenadores regionais da campanha tucana e que tem se demonstrado apoio e fidelidade incondicionais à candidatura de Alckmin.

Está é a quarta visita do governável ao Grande ABC. Dia 9 esteve em Santo André. No dia seguinte, ao lado do presidenciável tucano, José Serra, caminhou pela região central de São Bernardo. E dia 20 voltou a Santo André para inaugurar o comitê regional de sua campanha.

Nas aparições locais, Alckmin já prometeu, se eleito, construir mais 12 piscinões, instalar uma escola do programa Via Rápida (cursos rápidos para qualificação profissional), além do fortalecimento da rede de AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) na região e de leitos nos Hospitais Estaduais Mário Covas, em Santo André, e Serraria, em Diadema.

Ponte - Geraldo Alckmin disse ontem que, além de dar continuidade ao projeto do atual governo que prevê a construção uma ponte ligando às cidades de Santos e Guarujá, em substituição a travessia de balsas, vai estudar um "arco rodoviário" para ligar as duas margens do Porto de Santos.

"Isso é um estudo que precisa ser feito: primeiro o acesso a Santos, que muitas vezes você tem problema de congestionamento. Então, nós vamos estudar muito como melhorar a questão do acesso a Santos", frisou . "Porque essa ponte (cujo projeto já foi lançado pelo Palácio dos Bandeirantes) é para substituir a balsa, ela não será uma ponte para carga, para caminhões", disse.

Alckmin lembrou que o projeto da ligação está em fase de licenciamento ambiental e custará em torno de R$ 700 milhões. "A ponte é importante e não vai ser feita nesse governo porque não vai dar tempo de fazer, caberá ao próximo governo e nós colocamos como absoluta prioridade."

Questionado sobre o fato de seu antecessor José Serra ter afirmado diversas vezes que a construção de uma ligação seca entre as margens do porto, destinada ao transporte de cargas, era responsabilidade do governo federal e não do Estado, Alckmin amenizou a situação afirmando que a administração paulista apenas "se anteciparia" para agilizar a obra.

Ele lembrou ainda que pretende ser "parceiro na expansão do porto" e que a ponte para o transporte de veículos leves também ajudará à medida que vai retirar as balsas do acesso ao cais, deixando o canal mais livre para o tráfego de navios. (com AE)




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