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Redó diz que vai separar 'cachorro de gato no Senado'
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
26/08/2010 | 08:40
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Sérgio Redó, do PP paulista, é mais um candidato que almeja cadeira no Senado Federal. Se eleito, promete criar bolsa escola para que todo aluno da rede pública brasileira tenha um laptop, além do bolsa esporte para incentivar a formação de atletas para a Olimpíada de 2016. E, mais, adiantou que revolucionará o Senado com reforma política partidária, além de defender bandeiras da modernização do poder judiciário e recall de políticos.

Porém, para que isso ocorra é preciso mais do que boa vontade. É necessária intensa articulação aliada a uma base política de peso. Do contrário, não se tem força para desfazer as amarras do jogo político, que inclui interesses pessoais e conxavos para evitar aprovação de determinadas matérias.

Embora tenha ocupado cargos políticos como a Presidência do Anhembi e a coordenadoria de Turismo de São Paulo é a primeira vez que Redó concorre a cargo eletivo. Questionado se como mais um nanico no Senado conseguiria ter voz ativa, Redó enfatizou que seu "estilo é trator, sou de quebrar dogmas. Se eleito, revolucionarei aquela Casa (Senado) para separar gato de cachorro. Conversei com o (Eduardo) Suplicy sobre o Renda Mínima. Não sei porque tudo que é bom não é implantado. Não acho que vou ser engolido."

No caso da suplência para Senador opinou como algo "absurdo", porém, ele próprio tem seu suplente Luiz Carlos Grecco (ex-prefeito de Ribeirão Pires). "Mas se eleito só Deus me tira da cadeira do Senado." O pleiteante quer instituir o recall político como acontece nos Estados Unidos, que a partir de certo tempo a população pode destituir determinado político. "Farei com que cada Senador registre em cartório suas promessas de campanha." Para implantar suas ideias em São Paulo falou até em greve no Palácio dos Bandeirantes. "Enquanto o governador não resolver a situação faço greve. A sociedade finge que está satisfeita. Só assim para admitir que em 16 anos de PSDB os alunos saiam da escola sem ler e escrever."

Quanto à sua posição ideológica se autodenominou como de centro. "Esquerda e direita é bom para o trânsito."

O candidato afirmou que seu líder é Paulo Maluf. "Maluf conseguiu fazer sucessor (Celso Pitta) negro, carioca e que não tinha nenhum conhecimento público." Sobre o Ficha Limpa pontuou que Maluf está sendo perseguido e agora será julgado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). "Nunca provaram que ele (Maluf) roubou alguma coisa."




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