O inchaço no elenco do São Caetano jogou na berlinda apostas do clube para a Série B do Brasileiro que até o momento não foram relacionadas ou tiveram poucas oportunidades. Casos do meia Luiz Fernando e do volante Alex Silva.

O Azulão conta hoje 34 jogadores. A lista poderia ser maior, já que com o fim do Paulistão atletas que estavam encostados ou que retornaram de empréstimo foram cedidos a outras agremiações. O goleiro Juninho e o atacante Wendell, por exemplo, vão defender o CRB na Série C do Brasileiro até o fim do ano.

Com passagens pelo Cruzeiro (campeão da Copa São Paulo em 2007 e mineiro em 2008) e Ipatinga (acesso ao Brasileirão e campeão da A-2 do Estadual, em 2007), Luiz Fernando chegou ao clube em maio e ainda aguarda uma chance. Acredita que esse dia vai chegar até o encerramento de seu contrato, em 30 de novembro.

"Para brigar pelo acesso é preciso um grupo forte, mas quando se tem muitos jogadores, fica difícil. Às vezes fico pensando: por que não participo nem dos coletivos. Trabalho sério todos os dias e estou aqui para ajudar", disse.

Alex Silva, que já defendeu Coritiba, Ponte Preta, entre outros, tem o mesmo pensamento. "O lado ruim é que, no meu caso que sou defensor, se o treinador optar por um time mais ofensivo posso ficar fora das relações (atuou em apenas dois jogos). Mas o lado bom é que os jogadores se equivalem tecnicamente e o deslize de um pode abrir espaço para outro."

Sérgio Guedes avalia que o ideal é trabalhar com 22, 23 jogadores e reafirmou sua política de dar chance a todos. "A escolha é técnica. Observo os jogadores todos os dias e quem estiver bem terá oportunidades."