Política Titulo Menos recursos
Doações de campanha preocupam Serra
04/08/2010 | 08:38
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O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, reforçou ontem que não mudará a rotina nos dias que antecedem o primeiro debate eleitoral deste ano, às 22 horas de amanhã, na TV Bandeirantes. "Todo debate é importante dentro de uma campanha. Nada é decisivo, mas tudo pesa." Serra negou que se considere mais preparado que os adversários para o evento. "Seria muita pretensão minha."

Preocupação foi o que demonstrou o candidato tucano com o fato de sua campanha ter arrecadado menos recursos até agora que a das adversárias Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). "Preocupa", disse, ao ser questionado. "Mas eu espero que os recursos entrem."

Na primeira prestação de contas da campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), feita ontem, o PSDB declarou arrecadação de R$ 3,7 milhões, enquanto o PV afirmou ter arrecadado R$ 4,65 milhões e o PT, R$ 11,6 milhões.

Ontem, na comunidade de Heliópolis, na Zona Sul da Capital paulista, Serra visitou um AME (Ambulatório Médico de Especialidades). O tucano contou com a companhia do candidato do PV ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira. Questionado, Serra evitou comentar sobre possível atrito entre tucanos e o PV carioca, por conta de repasse de recursos que teriam sido prometidos pelo PSDB à campanha de Gabeira. "Eu não estou por dentro da campanha do Rio, mas tem muita fofoca e mentiras em jornais sobre esta história."

Aeroportos - O grande número de voos atrasados da companhia aérea Gol nos últimos dias também foi tema das conversas do candidato. O tucano disse que os problemas com a companhia aérea eram questão de regulamentação, fiscalização e punição, a serem feitas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Ele aproveitou para rebater sua adversária petista, Dilma Rousseff, que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na gestão de aeroportos, ao afirmar que durante muito tempo não houve investimentos no setor.

"Brincadeira, né?", respondeu. "Não faz sentido esperar o final do governo para dizer que a culpa é dos oito anos anteriores."




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