Era 2 de maio de 2007 quando Dagoberto estreou pelo São Paulo. Noite fria no Morumbi. Atenção dos torcedores voltada para o banco de reservas. Dali, o camisa 25 inscrito como solução do time que perdera a decisão da Libertadores do ano anterior e que não mostrava um futebol de encher os olhos no torneio sul-americano teria o seu primeiro encontro com o Grêmio.

Nem mesmo ele imaginaria que, quando trocou o Atlético-PR pelo clube do Morumbi, o time gaúcho seria uma de suas vítimas preferidas. Entrou no decorrer do jogo, participou do único gol da partida, marcado por Miranda, e teve boa participação. Até deixou o seu, mas, impedido, viu o árbitro anulá-lo. A vitória veio. Mais do que isso, o reconhecimento da torcida. Não demorou e seu nome passou a ser um dos mais cantados nas arquibancadas.

Ontem, na tarde gelada de São Paulo, palco e adversário eram os mesmos. E ele não poderia deixar de brilhar. "Sabia que uma hora ou outra as coisas iam acontecer. É um momento importantíssimo, muito favorável. Agradeço muito a Deus, à família, sempre juntos em todos os momentos", disse, após o jogo.

As palavras do atacante ilustram o ponto alto de sua passagem pelo Morumbi. Foram dele os três gols da vitória sobre o Grêmio. Bem a equipe gaúcha, aquela que escreveu o começo de sua trajetória no São Paulo.