Independentemente da posição na tabela, equipes projetam
algumas mudanças para depois do Mundial na África do Sul
Até o dia 11 de julho a bola rola somente na África do Sul. Por aqui, a ordem é tirar os times de campo e aproveitar a folga para consertar os defeitos e, se possível, melhorar o que estava funcionando bem.
O Campeonato Brasileiro volta somente dia 14 de julho. A data é idealizada pelas equipes brasileiras como a solução para todos os problemas. Os clubes que ocupam a parte de baixo da tabela contam com a pausa para acertar os elencos e, na volta, subir na classificação e afastar-se cada vez mais da famigerada zona do rebaixamento.
Os que estão no topo da classificação, embora saibam que irão perder o ritmo de jogo, apontam benefícios na parada. "Se quem está abaixo da gente consegue ver vantagem nesta folga, imagina nós que estamos nas primeiras colocações", pondera o técnico Mano Menezes, do Corinthians, líder invicto do Campeonato Brasileiro, ao lado do surpreende Ceará, que também soma 17 pontos.
Santos e São Paulo vivem o recesso da Copa do Mundo com expectativas redobradas. Além do Campeonato Brasileiro, as equipes têm decisões importantes. O Peixe tenta o título inédito da Copa do Brasil, contra o Vitória, enquanto o Tricolor vai decidir uma vaga na final da Copa Libertadores da América, contra o Internacional. Nos dois casos os jogos estão marcadas para os dias 28 de julho e 4 de agosto.
Para os santistas a interrupção até que veio em bom momento. Após o título paulista e a não convocação dos Meninos da Vila Neymar e Paulo Henrique Ganso para a Copa, o time caiu de rendimento e o técnico Dorival Júnior quer usar o período para reorganizar a casa.
O São Paulo lamenta principalmente a interrupção da Libertadores, competição em que vivia claro crescimento. Mas o técnico Ricardo Gomes minimiza. "Já estava programado. A parada será para todos."
Entre as equipes paulistas, nenhuma anseia mais pela parada que o Palmeiras. O Verdão vê a Copa do Mundo sem técnico, sem padrão de jogo e com sérios problemas no elenco. A esperança é que na volta aos gramados tudo isso faça parte do passado, de preferência com Luiz Felipe Scolari no comando e com o Gladiador Kleber marcando os gols que até a sétima rodada fizeram muita falta.
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