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Que venha o Coritiba ao estádio Bruno Daniel

Técnico Sérgio Soares revela novo alvo do Santo André neste sábado, às 16h10, pela Série B do Campeonato Brasileiro

Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
05/06/2010 | 08:31
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O Santo André recebe o Coritiba, às 16h10 de hoje, no Estádio Bruno Daniel, atento ao termômetro que move a tabela. Na opinião do técnico Sérgio Soares, a segunda vitória consecutiva - se confirmada - não passaria de um detalhe ou de uma coincidência.

Segundo ele, o time estabeleceu como alvo chegar aos dez pontos antes do recesso da Série B do Campeonato Brasileiro. "É bom ganhar seguidamente, mas nosso desafio vai além. Então, daremos uma parada para direcionar o planejamento da temporada toda. Aí vamos trabalhar em cima daquilo que é necessário", esclarece o comandante, que parece adaptado à nova realidade.

"Perdemos a base, sim, mas os novatos do grupo têm condições de substituir aqueles que saíram. Depois do que aconteceu no Campeonato Paulista, eles já sabem que vieram para vestir uma grande camisa. Queiram ou não, os adversários nos olham de uma forma diferente. Agora, é aproveitar as melhroes chances. Isso irá depender só deles", alerta.

Sérgio Soares não reclama do recente desmanche colocado em prática pela diretoria do Santo André. "Existem coisas que as pessoas não sabem lá fora. Sei o que o clube passa para sobreviver. Gostaríamos que ninguém fosse embora, mas as circunstâncias te obrigam a encontrar saídas. Atualmente, vivemos outra situação (financeira). As coisas estão mais tranquilas", reconhece.

O diretor executivo Carlito Arini também entende que o Santo André não havia como escapar do vendaval sobre o elenco anterior. No entanto, o item finanças é um assunto que o homem de confiança de Ronan Maria Pinto prefere não comentar. "Isso é da esfera do presidente. Mas posso garantir que não tínhamos como impedir o assédio em cima de alguns jogadores importantes que se valorizaram na campanha do Estadual", constata.

Quanto aos titulares que encaram o Coritiba, Sérgio Soares admite apenas uma aparente dúvida para escalar o time: Andrezinho (lesão muscular na coxa direitas) ou Arthur na lateral esquerda. Nas demais posições, permanecem aqueles que ganharam do Vila Nova-GO no Serra Dourada.

Gil assume a responsabilidade no meio

Como sempre, o segundo volante Gil assume a responsabilidade no meio-campo do Santo André contra o Coritiba ou mesmo na sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. A exemplo de Alê, o versátil baixinho soube ditar o ritmo do esquema de Sérgio Soares na irretocável campanha do time no Estadual. O suposto interesse do Santos ou de alguns grandes clubes virou passado na equilibrada cabeça de quem também se vê motivado na camisa do Santo André.

Segundo ele, o status de vice-campeão paulista não serve de pretexto para provavelmente intimidar o Coritiba.

"Na prática, isso não existe. É verdade que a nossa campanha nos colocou na vitrine, mas não podemos nos acomodar. É preciso mostrar que não temos receio de ninguém. Provamos isso. Mas, se a gente bobeia, nos atropelam. Cada jogo é uma história", ensina o maestro, que confia nas caras novas de Sérgio Soares. "Só falta mais entrosamento. Se a gente ganha mais uma seguida, vamos embalar", prevê. TLNC

Tabu desfavorável é o principal desafio dos visitantes

O Coritiba encara mais um tabu na história do clube. No ranking de oito confrontos com o Santo André, que começaram em 1984, os paranaenses venceram apenas um na Série B de 2007 - temporada em que os visitantes garantiram o retorno à elite do nacional. Foram exatas cinco derrotas e dois empates.

No Brasileirão do ano passado, o Coritiba perdeu duas vezes - 4 a 2 no Couto Pereira e 2 a 1 no Grande ABC. Atualmente, o Coxa (11 pontos) persegue o G-4. Os donos da casa têm apenas sete.

Enquanto isso, o técnico Ney Franco seria um dos nomes do Cruzeiro para substituir Adílson Batista. Apesar do suposto interesse, o comandante comentou ontem que nem admitiria ouvir a possível proposta dos mineiros.

Segundo ele, a prioridade atual é a de recolocar o Coritiba de volta ao grupo de elite do futebol brasileiro. A boa fase do time o estimula. "É o desafio profissional que assumi e pretendo levá-lo até o fim da temporada", afirmou o treinador, que curte cinco jogos invictos na Série B. (das Agências)




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