Após greve de um dia encerrada na última sexta-feira às 7h, a direção do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema), a partir de segunda-feira, reinicia a mobilização da categoria para a assembleia do dia 22, às 17h30, na sede da entidade. Ali, serão discutidos os rumos do funcionalismo na campanha salarial.
Antes, os líderes sindicais reúnem-se com o governo Mário Reali (PT) no Paço para ouvir a proposta oficial às reivindicações da categoria. "Esperamos ter uma resposta condizente desta vez", cutuca a presidente do Sindema, Jandyra Uehara Alves.
O funcionalismo pleiteia, entre outros itens, 11% de reajuste - 5,62% referente à inflação e 5,38% de aumento real. A administração reiterou ontem, em nota, que "só poderá apresentar alguma proposta de reajuste no segundo semestre".
Na reunião ocorrida ontem à tarde entre um técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), representante do Sindema, e dois técnicos da administração petista, a Prefeitura reafirmou que só apresentará uma proposta no segundo semestre.
"O técnico do Dieese solicitou, então, que a Prefeitura pormenorize os dados e números dos contratos terceirizados para nossa análise", afirma Jandyra. Entre eles, estão a SP Alimentação e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Do balanço da greve, a sindicalista apontou que de 113 equipamentos públicos computados houve adesão de 100% do funcionalismo público em 69. Para a Prefeitura, a adesão foi parcial.
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