Economia Titulo Minha Casa
Primeiro contrato será assinado neste mês
Diário do Grande ABC
13/04/2010 | 07:13
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Nas próximas semanas será assinado o primeiro contrato para a construção das unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Santo André entre a Caixa Econômica Federal e uma construtora, cujo nome ainda não foi divulgado.

Segundo o secretário de desenvolvimento urbano e habitação, Frederico Frederico Muraro Filho, as residências serão para pessoas com renda mensal de até três salários-mínimos.

"Para fomentar a construção de unidades habitacionais para esta fatia da população a Prefeitura concederá 14 terrenos disponíveis mais isenção de impostos às empresas", afirma o secretário durante encontro da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), comandado pelo presidente da entidade, Milton Bigucci.

Muraro diz que 57 mil pessoas inscreveram-se no Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a secretaria, o déficit habitacional na cidade é de 24 mil moradias, conforme indicado no Plano Diretor de 2006.

Após o início das obras, a previsão é que os conjuntos estejam prontos no período de 18 a 24 meses. "Até o momento, o projeto garante 5.000 unidades estabelecidas em contrato entre Prefeitura e a Caixa Econômica. E até maio serão assinadas mais 1.000", afirma o responsável pela Pasta andreense.

Durante evento, o presidente da Acigabc cobrou que as administrações municipais sejam mais ágeis nas aprovações de projetos encaminhados, colaborando para que o setor de construção mantenha o ritmo, não ficando com obras paralisadas.

INFRAESTRUTURA
A respeito das obras de infraestrutura e saneamento do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento 2), Muraro afirma que "ainda é uma caixa de surpresa, pois as regras que definirão os projetos para cada município não foram apresentadas pelo governo federal".

Ele destaca também que as obras da primeira edição do programa, que será concluído neste ano, começaram a "andar" há pouco tempo, depois de ficarem praticamente paradas.

PLANO DIRETOR
Para atrair mais empresas para o município, a administração também começará a rever o Plano Diretor. A previsão é que as alterações no planejamento sejam concluídas em seis meses. "Queremos melhorá-lo para trazer mais investimentos. A meta será planejar como será a cidade daqui a dez anos."

Muraro explica que o polo tecnológico está inserido nestas modificações, visto que é preciso aumentar a oferta de serviços em Santo André para que ela não fique caracterizada como cidade dormitório. Outros investimentos estão previstos, como a ferrovia e metrô de superfície.




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