Apesar das limitações que os cadeirantes encontram para circular nos espaços públicos, eles conseguem detonar em várias áreas. Um exemplo de superação são os campeonatos esportivos, como as Paraolimpíadas, que ocorrem na sequência das Olimpíadas. Em geral, participam do basquete, vôlei, esgrima, rugbi, tênis, bocha, halterofilismo, tiro com arco e esportivo, entre outros. A próxima disputa será em 2012, em Londres.

Tem ainda um tipo de esporte radical, o hardcore sitting, no qual o cadeirante arrisca manobradas iradas em pistas de skate. A modalidade foi criada pelo norte-americano Aaron Fotheringham, 18 anos, que, de tanto ver o irmão sobre o skate, acabou descendo a rampa na cadeira de rodas também. Há vários vídeos com ele no YouTube. No Brasil, ainda está engatinhando, mas neste ano deve rolar o primeiro campeonato do esporte.

Nas artes, também se destacam, fazendo parte de companhias de danças e trabalhando como modelos fotográficos (como Shannon Murray, na Inglaterra). Estão até nos gibis, como Luca, integrante da Turma da Mônica, inspirado no cantor Herbert Viana. Na TV, novo personagem cadeirante de verdade (o ator Zack Weinstein) deve fazer companhia a Artie, na série Glee, da Fox.