Membros do governo de Guiné-Bissau condenaram nesta sexta-feira o uso da força como meio para resolver os problemas e manifestaram apoio ao primeiro-ministro do país, que foi detido na véspera por militares rebeldes.
"Membros do governo convocados para uma sessão extraordinária examinaram os acontecimentos de quinta-feira, durante os quais o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior foi sequestrado por um grupo de soldados, colocando em risco a ordem constitucional", afirma um comunicado.
"Eles expressaram seu respaldo ao primeiro-ministro e condenaram com firmeza o uso da força como meio para resolver os problemas do país", acrescenta.
Pouco depois teve início uma reunião de emergência entre o presidente do país, Malam Bacai Sanha, e o premier Gomes Júnior, segundo uma testemunha.
O procurador-geral de Bissau, Amine Michel Saad, buscou o chefe de Governo em sua residência, onde ele estava em prisão domiciliar desde a detenção de quinta-feira, para acompanhá-lo sob escolta dos militares rebeldes até a sede da presidência.
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