Enquanto os servidores de São Bernardo não chegaram a consenso dentro da própria entidade sindical quanto à proposta do Executivo, em Mauá, funcionalismo e Prefeitura vão sentar para discutir a campanha salarial na terça-feira.

O encontro terá a participação do secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, e de duas entidades de funcionários públicos: o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) e a Uniserv (União dos Servidores Públicos).

Apesar de lutar por melhores salários, os dois órgãos têm interpretações e pedidos diferentes.

O sindicato, comandado por Jesomar Alves Lobo, busca a elevação do piso da categoria,atualmente R$ 830, para R$ 1.130. Isso seria feito por meio de abonos salariais mensais de R$ 300. De acordo com a entidade, a data-base é outubro e a possibilidade de dissídio coletivo, caso as negociações com o Paço não prossigam, não está descartada.

Já a União dos Servidores tem buscado auxílio junto a vereadores. Na terça-feira, eles estiveram pela segunda semana seguida na Câmara para solicitar enquadramento de salário para toda a categoria. Segundo o presidente da Uniserv, Renato Martins de Abreu, somente alguns cargos tiveram os salários enquadrados, situação semelhante a que ocorre em São Bernardo.

Caso o enquadramento fosse feito de maneira igualitária, de acordo com o líder da Uniserv, o piso salarial dos cerca de 6.000 servidores de Mauá estaria na casa de R$ 1.130.