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Coalizão define apoio a Mercadante
24/03/2010 | 07:56
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Cinco partidos de oposição ao governador José Serra (PSDB) definiram ontem o apoio à candidatura do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo do Estado de São Paulo. Em almoço promovido na casa do parlamentar petista, na Capital paulista, lideranças da coalizão - formada até agora por PT, PDT, PCdoB, PR, PRB e PPL - colocaram ponto final nas tratativas em torno do nome do deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) à disputa e definiram para a primeira quinzena de abril o lançamento oficial da candidatura de Mercadante.

O evento de lançamento será realizado em São Paulo e deve contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata do PT à sucessão ao Palácio do Planalto, a ministra Dilma Rousseff. No encontro, o PDT vetou o nome do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, filiado ao PSB, como possível candidato a vice-governador ou senador pela coalizão. "Neste caso estamos fora. Assim não dá", afirmou o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do PDT no Estado de São Paulo.

O PSB, aliás, não participou do encontro e, de acordo com o presidente estadual da legenda em São Paulo, deputado Márcio França, a sigla ficará fora da aliança em torno da candidatura de Mercadante. Sem Ciro na corrida estadual e se não houver um acordo para que o PSB volte à aliança de oposição, o candidato do partido em São Paulo deverá ser Skaf.

O presidente estadual do PT, Edinho Silva, tentou minimizar o veto a Skaf. "É uma posição do PDT, mas eu reafirmo que o PSB é um partido fundamental para nós em São Paulo; combinamos que não iremos sofrer por antecipação e que iremos nos reunir para discutir qualquer tensão no campo partidário." Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Skaf informou respeitar a opinião de Paulinho, mas ressaltou que ela não representa a do PDT como um todo.

Antes de ratificar o nome de Mercadante, o PT terá ainda de convencer o também senador Eduardo Suplicy (PT-SP) a desistir de sua pré-candidatura ao governo paulista. Para isso, a executiva do partido em São Paulo prevê uma reunião com o senador na segunda-feira. Além dos partidos já definidos, a coalizão negocia ainda a entrada de outros cinco partidos: PT do B, PRP, PTC, PSL e PTN, com os quais já foram feitas reuniões.




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