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Da AFP
20/03/2010 | 10:34
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As Nações Unidas "apoiam com firmeza os esforços para a criação de um Estado palestino viável e independente", afirmou neste sábado o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante visita a Ramallah (Cisjordânia).

"Apoiamos firmemente os esforços do Quarteto (ONU, EUA, UE, Rússia) para estabelecer um Estado palestino", afirmou o secretário-geral da ONU durante encontro com o primeiro-ministro palestino Salam Fayad em Ramallah.

Ban destacou que o Quarteto dirigiu "mensagem clara e forte" neste sentido e renovou sua condenação à expansão da colonização israelense.

"Condenamos firmemente, em nome do Quarteto, as recentes medidas israelenses para estabelecer 1.600 unidades habitacionais numa colônia" de Jerusalém Oriental anexada, reiterou Ban Ki-moon.

Como mediadores da crise no Oriente Médio, Rússia, EUA, União Europeia e ONU, já haviam defendido o recomeço das negociações de paz, em sua reunião, em Moscou, na sexta-feira, ao mesmo tempo em que deram prazo de até dois anos para a criação de um Estado palestino soberano.

"Pude ver com meus próprios olhos as restrições e os limites impostos aos palestinos. Mesmo no próprio território, não estão em condições de desenvolver ou mesmo manter uma via econômica normal", declarou Ban, após ter observado, em companhia de Fayad, uma autoestrada israelense e uma colônia judaica aproximando-se da região autônoma palestina de Ramallah.

A construção de novas casas anunciada por Israel "vai contra a lei internacional e contra o Mapa do Caminho", disse ele, em referência ao último plano internacional de solução do conflito israelense-palestino, datando de 2003, que exige um "congelamento total" da colonização, aí compreendido Jerusalém Oriental.

O Quarteto havia feito um apelo, na sexta-feira, a um congelamento da colonização israelense, além de exigir um calendário para o estabelecimento de um acordo de paz em 24 meses.

O apelo foi rejeitado por Israel, mas satisfez os palestinos que pediram para vê-lo traduzido em atos.

A Autoridade Palestina havia anunciado, em novembro, o apoio do Conselho de Segurança da ONU em favor da proclamação unilateral de um Estado palestino.

Fayad estabeleceu, como objetivo, construir - até 2011 e sem esperar um desfecho das negociações com Israel - as instituições de um Estado palestino.

Ele precisou que a tarefa de seu governo era mais a de "se preparar para um Estado", não proclamá-lo.




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