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Brasil perde batalha legal para obter vaga no bobsled feminino
Da AFP
13/02/2010 | 13:16
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O Brasil perdeu a oportunidade de ser representado no torneio de bobsled feminino dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver-2010 ao perder nesta sexta-feira uma disputa judicial no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte).

Desta forma, chega ao fim o sonho das brasileiras Fabiana Santos e Daniela Ribeiro, que tentavam se tornar as primeiras mulheres brasileiras a participar do torneio na modalidade de bobsled.

O TAS rejeitou uma petição da Federação Brasileira de Desportos no Gelo para substituir a Irlanda na competição pelo Brasil, ou acrescentar uma vaga extra na prova.

O organismo judicial esportivo não levou em consideração a alegação brasileira baseada no fato de que a Fibt (Federação Internacional de Bobsled e Trenós) havia admitido indevidamente a Irlanda na competição, ignorando a melhor classificação que o Brasil obteve em pontos ganhos nas temporadas 2008-09 e 2009-10 durante as sessões de classificação.

O TAS decidiu que a origem da disputa foi a decisão da Fibt de admitir a equipe feminina de bobsled irlandesa na Copa da Europa de 26 de novembro de 2009, em Koenigssee, para substituir a equipe da França.

O júri decidiu que o Brasil não contestou a decisão a tempo de permitir que a Irlanda competisse, e, por isso, o TAS não tinha competência para investigar a decisão.

É a segunda vez que a participação da Irlanda no bobsled feminino é ameaçada nos Jogos de Vancouver.

No início da semana, a Austrália também apelou ao TAS queixando-se do sistema de classificação aplicado pela Federação desse esporte, e pediu para ocupar o lugar da Irlanda ou que fosse aberta uma nova vaga na competição olímpica.

O TAS recomendou então que a lista de participantes fosse ampliada para 21 duplas, incluindo as equipes da Austrália e da Irlanda, e no dia 9 de fevereiro o Comitê Olímpico Internacional aceitou a proposta.

 




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