Os vereadores de Mauá vão aprovar hoje a criação de 21 cargos comissionados no Executivo. A pequena ‘reforma' enviada à Câmara pelo prefeito Oswaldo Dias (PT) recebeu o ‘sim' na primeira votação, ocorrida na terça-feira.

O projeto esquentou o clima entre a base aliada - que, com 13 votos, aprovou a peça - e os membros da oposição. Acusada de ser um "grande trem eleitoreiro", a peça foi alvo da crítica de Manoel Lopes (DEM) e Atila Jacomussi (PV).

Já os governistas defendem que o objetivo é fazer uma adequação na estrutura funcional da Secretaria de Assistência Social e também na Ouvidoria Geral do Município, que não está na ativa.

"Isso é uma necessidade do prefeito. Fazemos parte do bloco de sustentação e sentimos que ele tem essa necessidade. Se não tivesse, não criaria", disse o vereador Cincinato Lourenço Freire Filho (PSDC).

"Continuo votando contra tranquilamente. Continuo dizendo que o prefeito não está vendo problemas na cidade. A criação de cargos está equivocada", disse Manoel Lopes (DEM), que afirma que os cargos vão onerar os cofres da Prefeitura em R$ 56 mil por ano.

LIMINAR - A liminar pedida pelo parlamentar Atila Jacomussi deve ser despachada hoje pelo Fórum de Mauá.

Na quinta-feira, o verde protocolou um pedido de mandado de segurança com liminar para tentar obter respostas do prefeito Oswaldo Dias para questionamentos anteriores sem respostas sobre a atuação da empresa Logic Engenharia e Construção no município.