O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), provavelmente não imaginou que um edital de concurso público pudesse lhe causar tanto transtorno. Ontem, dois vereadores oposicionistas tomaram providências a fim de agilizar a resolução do impasse gerado por uma divergência entre o edital e do Decreto Municipal 7.365/2009.

Com textos diferentes, fato que gerou dúvidas sobre o que seria preciso para requerer o desconto integral da taxa de inscrição, alguns munícipes de Mauá não conseguiram o benefício, garantido pela Lei Municipal 3.907/2006.

Ontem, Atila Jacomussi (PV) protocolou denúncia no Ministério Público. Já o democrata Manoel Lopes encaminhou ao gabinete do prefeito um ofício solicitando reavaliação do edital.

Na opinião do democrata, muitas pessoas foram prejudicadas pelo fato de o prazo para o pedido de isenção ter sido menor do que o período para inscrições. No decreto, a isenção deveria ser solicitada entre os dias 18, 19 e 20 de janeiro. As inscrições, por sua vez, seguem até o dia 29 . "O objetivo de restringir a data é a arrecadação", atacou Lopes.

O prefeito Dias já informou que o Paço irá procurar possíveis erros no documento.