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Ex-secretário Erasmo Dias morre aos 85 anos em SP
06/01/2010 | 07:16
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Morreu na noite de segunda-feira em São Paulo o coronel reformado do Exército Antonio Erasmo Dias, aos 85 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer. O corpo foi velado na Assembleia Legislativa, e foi sepultado ontem no cemitério do Paquetá, em Santos, litoral do Estado. Ele deixa seis filhas.

Erasmo Dias ficou famoso pela atuação nos anos de chumbo, marcada pelo combate sem tréguas aos opositores do regime militar. Sua missão mais polêmica foi o cerco ao campus da PUC (Pontifícia Universidade Católica) em 22 de setembro de 1977, ocasião em que prendeu 900 estudantes e os levou para o quartel da Rota e para o Dops, a polícia política. Naquela noite, a tropa de choque explodiu bombas incendiárias contra manifestantes que pretendiam refundar a UNE (União Nacional dos Estudantes).

Nascido em Paraguaçu Paulista em 2 de junho de 1924, o coronel era formado e licenciado em História pela USP (Universidade de São Paulo) e bacharel em Direito. Ficou no Exército por 35 anos. Em março de 1974, no governo Médici, recebeu a incumbência de dirigir a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o que fez com mão de ferro - Paulo Egydio Martins governava o Estado.

Fundador da Arena, elegeu-se deputado federal pela primeira vez quando deixou a Segurança Pública. Depois, no PP, foi deputado estadual e vereador pela Capital. Abandonou a política em 2004, alegando desgosto.




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