Política Titulo Para recém aliados
Lauro diz que dá secretaria se houver merecimento
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
04/04/2013 | 07:34
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Recém-integrados à bancada de sustentação na Câmara de Diadema, PR, PDT, PRB, PSB e PMDB terão de "merecer" assumir o comando de alguma secretaria, de acordo com o prefeito Lauro Michels (PV).

"Por enquanto ninguém vai ter secretaria. Ela virá por merecimento e de acordo com o tempo. Precisamos ter calma nessa hora", justificou o verde. "Estamos começando o namoro agora. Depois vem o noivado e então o casamento", comparou.

O atual chefe do Executivo recordou do ingresso do PSB no primeiro escalão do governo do ex-prefeito Mário Reali (PT). Apesar de ter Gilson Menezes (PSB) como vice, Reali demorou quase dois anos para contemplar a sigla no secretariado.

Presidente do PSB e candidato a vice na chapa de oposição em 2008, Manoel José da Silva, o Adelson, só foi anunciado como secretário de Segurança Alimentar em março de 2010.

A entrada das siglas no bloco governista fez com que Lauro tivesse 15 dos 21 vereadores em defesa de sua administração. No início do ano, ele enfrentou resistência da Casa porque apenas dez parlamentares estavam no bloco situacionista. Agora, somente os parlamentares do PT figuram na oposição ao trabalho do verde no Paço.

As especulações iniciais indicavam mudanças superficiais no primeiro escalão, como a nomeação do vereador Célio Boi (PSB) para o comando da Pasta de Segurança Alimentar e a indicação de um nome do PR para a Secretaria de Assistência Social. A Segurança Alimentar está interinamente com David Schmidt, que também gere Transportes, e Assistência Social é administrada pela vice-prefeita Silvana Guarnieri (PTB).

Com esse cenário, Frank Miller (PSB) assumiria cargo de vereador, reforçando politicamente Adelson e pavimentando a candidatura a deputado estadual do vereador Vaguinho do Conselho (PSB).

No bloco PR, PDT e PRB, há quem defenda maior espaço na administração verde. Uma possibilidade cogitada é indicar o vereador Ricardo Yoshio (PDT) como secretário de Saúde, em substituição ao ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB). Apesar de prestigiado por Lauro, José Augusto sofre pressão da oposição para deixar o cargo.

 

 




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