O Sindserv (Sindicato dos Servidores de Mauá) afirma que deve aguardar apenas até o fim da próxima semana posicionamento da administração do prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), sobre pagamento do bônus salarial de R$ 300 para os 6.000 funcionários do executivo e da equiparação de vencimentos das 100 auxiliares de desenvolvimento infantil. O diretor da entidade Silvio Oliveira diz que, caso o sindicato não consiga novos encontros, vai mobilizar os servidores.

O sindicato teve reunião com o secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, nesta semana para reiterar os itens que compõem a pauta entre a entidade e o Executivo, no entanto, Oliveira afirma que "houve divergências de opinião" com o secretário.

O sindicato pede que os auxiliares formados em pedagogia sejam enquadrados como professores, conforme estipula o estatuto do magistério municipal.

Além disso, a entidade pede que os educadores em regime de CLT também recebam equiparação. "São cerca de 100 profissionais nessa situação. Eles acertaram a situação dos professores estatutários e os celetistas, que são enquadrados no artigo oito, não ganharam nada. Ficamos de fazer levantamento para negociar antes de marcar novo encontro", conta o diretor.

O sindicalista afirma ainda que deve buscar apoio do Legislativo antes da nova negociação. "Tentaremos diálogo com a Câmara para ver se os vereadores nos ajudam a avançar." Oliveira acredita no pagamento do bônus de R$ 300 negociado com a administração desde o início do ano e que foi negado pelo prefeito ao Diário, recentemente. "Temos esperança. Mas é difícil, porque eles são complicados para negociar."

Segundo o diretor, a nova reunião com o secretário deve ser marcada para terça ou quarta-feira. "Marcaremos assim que terminarmos esse levantamento, porque já é ruim de negociar e, se demorar muito, eles esquecem".

Procurado para comentar sobre o encontro e sobre a possibilidade do bônus, o secretário de governo não retornou aos telefonemas até o fechamento desta edição.