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Sobrevivente de deslizamento de terra recebe alta

A filha, o genro e a neta de Maurina Gonçalves, 53,
morreram soterrados na Rodovia Rio-Teresópolis

Do Diário OnLine
Com AE
16/11/2009 | 08:14
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Maurina Gonçalves, 53 anos, deixou no início da tarde desta segunda-feira o Hospital das Clínicas de Teresópolis, no Rio de Janeiro. Ela também ocupava o Fiat Pálio que foi soterrado com outras três pessoas que morreram após deslizamento de terra na Rodovia Rio-Teresópolis, na noite de ontem.

Maurina estava no banco de trás do veículo com a neta Gabriele, de sete meses, que morreu. Viviane Ferreira Campos, 33, filha da sobrevivente, e o genro Bruno Ferreira Campos, 34, também faleceram no acidente. Eles voltavam da cidade de Divino, em Minas Gerais, e seguiam para casa, na Ilha do Governador, no Rio.

Um outro veículo também foi soterrado, mas os ocupantes sofreram apenas ferimentos leves. O deslizamento de terra foi provocado pela forte chuva que atingiu a região ontem.

O trânsito na altura do Km 90 foi totalmente interditado e ainda não há previsão para liberação do tráfego. A concessionária CRT, que administra a estrada, orienta os motoristas que deixem Teresópolis pelas rodovias Rio-Petrópolis ou Teresópolis-Friburgo.

Chuvas —  Pelo menos 1,2 mil pessoas que foram atingidas pelas chuvas nos últimos dias no Rio de Janeiro ainda estão fora de suas casas, segundo levantamento da Defesa Civil. O relatório mostra que a grande maioria dos desabrigados (pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos) e desalojados (que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares), vítimas das chuvas da semana passada, já havia retornado para suas residências até ontem.

Em Tanguá, na região metropolitana II, havia 196 desalojados e 60 desabrigados. Em Belford Roxo, 937 estavam desalojados e 40, desabrigados. Já em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Natividade, Valença e em Três Rios, no centro-sul fluminense, todos desalojados e desabrigados tinham retornado até ontem para suas residências.

Hoje, duas ações foram desencadeadas pela Sesdec (Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil) em Belford Roxo: a coleta móvel de sangue e combate a focos do mosquito Aedes aegypti. Outra medida adotada pelo Estado foi a criação do aluguel social, que será repassado aos municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias, os mais atingidos na Baixada Fluminense, para ajudar temporariamente pessoas que não podem voltar para suas casas.




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