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Projeto prevê 200 ônibus 'verdes' rodando em SP
13/11/2009 | 07:12
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O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse ontem, durante lançamento do primeiro ônibus movido à etanol da cidade de São Paulo, que a expectativa da administração paulistana é de que 200 ônibus ‘verdes' sejam colocados nas ruas da cidade no curto prazo.

Kassab disse também que essa iniciativa poderá ser subsidiada por meio do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) e com a emissão de créditos de carbono. "Estamos conversando com o presidente Lula sobre o projeto de substituir a frota de ônibus de diesel para combustíveis renováveis."

O lançamento do primeiro ônibus a etanol de São Paulo, que circulará da linha Terminal Lapa-Vila Mariana, passando pela Avenida Paulista, faz parte do Projeto Best BioEtanol para o transporte sustentável, que prevê a utilização de combustíveis renováveis no transporte público.

O projeto foi criado pela União Europeia e é coordenado pela prefeitura de Estocolmo. No Brasil, a iniciativa tem a coordenação do Cenbio (Centro Nacional de Referência em Biomassa). Segundo Sílvia Velázquez, da Cenbio, a cidade de São Paulo possui 15 mil ônibus movidos a diesel e, se todos eles fossem substituídos por etanol, as emissões de gases de efeito estufa seriam equivalentes a 3.000 ônibus.

Em Estocolmo existe frota de 600 ônibus rodando com etanol brasileiro. No Brasil, o projeto tem parceria com empresas como Cosan, Scania, Viação Gato Preto, Caio, Sekab, Baff e Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar).

A Cosan é a fornecedora exclusiva do combustível e será responsável pela parte da logística. "Nós importaremos o aditivo a base de diesel que será misturado no etanol e levaremos o produto até a garagem da viação Gato Preto, onde teremos uma central de abastecimento, disse Leonardo Linden, vice-presidente de combustíveis da CCL ( Cosan Combustíveis e Lubrificantes).

A Scania entrou no projeto produzindo os chassis movidos a etanol utilizados nos ônibus. "Também produzimos os chassis utilizados na Suécia", disse o gerente de negócios da Scania, Eduardo Monteiro Pinto.

Segundo ele, o chassi é muito semelhante ao utilizado pela frota normal de ônibus. "O do projeto piloto foi importado mas poderemos produzir aqui no Brasil se houver uma demanda em escala suficiente", disse.




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