A organização de defesa dos direitos humanos AI (Anistia Internacional) denunciou nesta quarta-feira as execuções por parte das autoridades chinesas de nove pessoas pelas violências étnicas na região de Xinjiang e manifestou o temor de novas condenações a morte.

A AI, que tem sede em Londres, afirma que os nove executados foram submetidos a julgamentos injustos de menos de um dia, sem direito a advogados de defesa escolhidos pelos próprios.

A China anunciou na segunda-feira as execuções de nove condenados pelas violências de julho na região ocidental de Xinjiang, entre membros da comunidade local muçulmana uigur, que denunciavam a opressão chinesa, e a maioria étnica han.

As violências foram as mais nas últimas décadas na região e deixaram 197 mortos e mais de 1.600 feridos, segundo Pequim.