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Universitário de baixa renda na mira das empresas
26/10/2009 | 07:02
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Os universitários de baixa renda somam 73% dos quatro milhões de jovens que frequentam as universidades do País. Um contingente que inexistia há dez anos e que se expandiu com a implantação das chamadas Unis - escolas com mensalidades compatíveis com o bolso de estudantes de famílias que ganham entre R$ 1.064 e R$ 4.591 por mês. Mas este universo, que poderia atrair negócios, ainda é pouco abordado pelas empresas em suas ações de marketing, na opinião de profissionais do meio.

"A maioria quer se relacionar com os universitários da classe AB", diz Caio Romano, sócio e diretor da agência Mundo Universitário. "A questão básica é que, se focarmos apenas nessa faixa de alto poder de consumo, o impacto de cada ação ficará limitado e o efeito final, reduzido. O cliente deve entender que buscar qualificar e fidelizar sua marca com esses jovens, mesmo que no momento não reverta em vendas, pode ser investimento."

O raciocínio de Romano parte de uma constatação matemática. Na Universidade Mackenzie, há 40 mil alunos, a maioria deles com bom poder aquisitivo. As redes Uninove ou Uniban somam o dobro disso e as Universidades Estácio de Sá e Anhanguera abrigam, cada uma, cerca de 200 mil estudantes. As quatro últimas são voltadas para universitários da classe C.




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