O Sindguardas (Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo) confirmou nesta  terça-feira que o setor continuará em greve e que, a partir das 7h desta quarta-feira, um grupo de profissionais irá se reunir em frente ao Gabinete do prefeito Gilberto Kassab (DEM), no Centro da Capital. Hoje cerca de 200 pessoas protestaram em frente à prefeitura para negociar reajuste salarial.

Segundo a administração municipal, nenhum acordo foi feito com os grevistas. De acordo com a Polícia Militar, a ação durou das 6h até às 16h30. A manifestação foi pacífica.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que os guardas metropolitanos se concentraram na calçada do Viaduto do Chá, sentido Praça da Sé. Uma das faixas da direita do Viaduto ficou bloqueada desde as 9h15. A categoria pede reajuste de salário-base, aumento de 140% do Regime Especial de Trabalho Policial (gratificação), a implementação do plano e estruturação de carreiras e melhores condições de trabalho e higiene.

Prefeitura - A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou, em nota, que as principais atividades da GCM foram mantidas nesta terça-feira. Além disso, segundo a secretaria, a Procuradoria do Município já solicitou à Justiça a decretação da ilegalidade da greve, como determina a legislação.

A nota reitera que sempre foi mantido o diálogo com a corporação, inclusive para informação sobre os "projetos e propostas em estudos para a melhoria e a valorização da GCM e seus profissionais."