Política Titulo Com apoio da União
Sto.André Sem Miséria visa suporte a 1,9 mil pessoas

Programa social, com implantação prevista até junho, prevê ajudar famílias em condições abaixo da linha da pobreza

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
25/03/2013 | 07:16
Compartilhar notícia


 

O prefeito Carlos Grana (PT) pretende implantar até junho o programa Santo André Sem Miséria, inserindo a cidade no plano homônimo do governo federal. O projeto municipal prevê atender 1.900 pessoas, estimativa da União, ao considerar os critérios estabelecidos para acolhimento de famílias em situação de extrema pobreza. Para o acordo, a Prefeitura fará convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O primeiro passo, segundo Grana, será credenciar o município junto ao programa nacional. Depois disso, a administração fará o levantamento das demandas locais. Nesse panorama, o Paço envia relatório para Brasília, que analisa o documento e dispara o processo de disponibilizar recursos e assistência aos contemplados. "Assistiremos essas pessoas, que estão abaixo da linha da pobreza, através da inclusão social,Bolsa-Família, para gente que hoje está completamente abandonada", avaliou o petista.

Com o requerimento do convênio, o Paço recebe verba da União, só que também entrará com uma parte do montante, apoiando todas as ações do programa. Grana destacou o aspecto social da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) para cumprir esse papel. "A própria autarquia nos favorece, pois temos lá o Banco de Alimentos", disse, mencionando a atuação entre as secretarias para o governo ficar incorporado nos moldes do plano.

O projeto federal foi criado em 2011 pela presidente Dilma Rousseff (PT) com o objetivo de atender pessoas desamparadas, que não conseguiram se inscrever, nem mesmo, em programas sociais bastante conhecidos, como o Bolsa-Família. O plano visa identificar esse público, promovendo busca ativa e montando mapa da pobreza, com ajuda dos municípios.

O secretário de Gabinete, Tiago Nogueira, sinalizou que a gestão Aidan Ravin (PTB) não buscou viabilizar essa parceria com o governo federal, afirmando que a gestão petista realizará o "trabalho da estaca zero". "Faremos a busca ativa das famílias, que, em muitos casos, têm pessoas com problema de saúde mental, alcoolismo e drogas." No País, mais de 16 milhões ainda permanecem na pobreza extrema.

A execução poderá ser firmada por convênios, acordos de cooperação com órgãos e entidades de administração pública.

 

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;