A Estação Jovem, em São Caetano, vai assoprar a velinha de um ano. Para comemorar, preparou dois shows imperdíveis e gratuitos, no dia 27, às 14h. Os gaúchos da Belle abrem o evento que tem como atração principal os cariocas do Forfun. Se liga na conversa que o D+ teve com eles. Quem responde pelo Forfun é o batera Nicolas:

Como foi o início?
Nicolas: Começamos em 2000 só por diversão. Eu e o Danilo (vocalista e guitarrista) tínhamos uma banda na escola. Era um trio, depois entrou o Rodrigo (baixista). Tocávamos para amigos e depois em pequenas casas de shows. Foi legal pra gente se conhecer mais.

Por que dizem que o Forfun é uma banda sem rótulos?
No começo, fomos influenciados pelo punk rock, que era o que escutávamos na adolescência. Fomos crescendo e conhecendo músicas novas. O Polisenso (terceiro CD lançado este ano) reflete isso. Tem mistura de reggae, música eletrônica, até salsa. Há grande riqueza musical por aí. Queremos conhecer o máximo de coisas possível.

Quem são os fãs do Forfun?
Metade das músicas do segundo CD é da época dos nossos 16 anos (hoje, os músicos têm entre 26 e 28 anos), por isso é normal que os adolescentes se identifiquem muito com a gente. Mas nos shows de agora tem também uma galera mais velha. O público está crescendo.

O Forfun faz parte de uma nova geração de bandas. Como via o cenário musical antes disso?
Isso tem muito a ver com a internet. É um meio democrático de divulgação, apesar de, infelizmente, nem todo mundo ter acesso ainda. Antes eram as grandes gravadoras, salvo exceções, que ditavam o que as pessoas tinham de ouvir. A internet facilitou muito para artistas independentes. Procurando, a gente acha bandas muito boas.

Qual é a expectativa para o show em São Caetano?
Já tocamos bastante na região. De tanto ir, acabamos fazendo amigos. Temos um carinho muito grande por São Caetano e pelo Grande ABC. A expectativa é mostrar nosso som pra galera.

Quer saber mais? Acesse www.forfun.art.br e www.myspace.com/forfunoficial