Banco do Brasil anunciou mais de R$ 11,8 bilhões em todo o País e R$ 3 bilhões destinados ao Estado de São Paulo
Na avaliação de Donizete Duarte da Silva, vice-diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Diadema, por ser uma linha de financiamento de baixo risco, já que é calcada em valores que o micro ou pequeno empresário tem a receber, sua ampliação é muito interessante. "Porém, precisamos pleitear agora com o Banco do Brasil a extensão do crédito para quem ainda não tem um ano de conta", defendeu.
Segundo Silva, neste momento de crise é essencial que a operação seja ampliada para os que estão se recuperando, principalmente, "pois você recebe um pedido hoje, entrega em 30 dias e recebe em 60. Com essa linha, é possível receber hoje e não ficar no sufoco".
Silva apenas diz que esperava um montante maior, sendo que mais da metade das micro e pequenas empresas do País estão em São Paulo. Shotoku Yamamoto, diretor do Ciesp Santo André, concorda. "O valor deveria ser proporcional ao PIB (Produto Interno Bruto) de São Paulo, que é 35% do nacional. Deveríamos ter disponíveis pelo menos R$ 4 bilhões", observou.
Para Yamamoto, um ponto positivo é para os APL's (Arranjos Produtivos Locais), que têm juros 0,30 ponto percentual menores. "É um incentivo à entrada de empresas no mercado".
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