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Especialistas aprovam 'novo' Expresso Tiradentes de SP
29/04/2009 | 09:07
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A opção do sistema de transporte coletivo de trocar ônibus por um modelo mais moderno pode ser importante para a Zona Leste de São Paulo, embora os especialistas ressaltem que é preciso fazer uma análise mais profunda para verificar se o sistema é rentável. "Por princípio, é um meio mais eficiente e atrativo, o que pode fazer muitas pessoas deixarem o carro", diz o diretor executivo da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Marcos Pimentel Bicalho. Ele também ressalta que é um modelo relativamente novo no Brasil.

"Nós temos vários projetos envolvendo VLT e VLP, mas nenhum deles ainda saiu do papel. Ele deu certo em alguns lugares no exterior, mas ainda esperamos para ver se será bem-sucedido e aceito aqui", observa Bicalho. Ontem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB), anunciaram que o Expresso Tiradentes, ex-Fura-Fila, ganhará nova roupagem, a de metrô de superfície com pneus (VLP) - que correm dentro de trilhos -, e será movido a energia elétrica, em via elevada. Segundo o governador, a expectativa é concluir o trecho de Vila Prudente até São Mateus até 2010 e, de São Mateus a Cidade Tiradentes, até 2012.

Para o professor da Poli-USP Jaime Waisman, a principal vantagem do novo projeto é apresentar soluções para uma região com várias deficiências. "A Zona Leste tem grande densidade populacional, mas quase ninguém trabalha lá. Por isso temos um sistema de transporte carregado e congestionamentos nas vias." Waisman também afirma que o projeto pode trazer melhorias para as linhas já existentes. "A Linha 2-Verde do Metrô possibilita ir para a região da Paulista sem passar pelo centrão. E essa integração pode, então, desviar uma parcela da população para o metrô e desafogar o restante do atual Expresso Tiradentes", diz.




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