Após uma semana conturbada, com muitas críticas da torcida, ameaças de expulsão e insatisfação de integrantes da diretoria do time, o técnico Ney Franco pôde respirar um pouco mais aliviado após a vitória por 3 a 2 sobre o Oeste. Apesar de atestar o resultado positivo, o treinador não se sente totalmente seguro no cargo, e se considera exposto.

Diante de tantas críticas, Ney foi categórico ao afirmar que o próximo jogador que reclamar de alguma substituição, não atuará mais com ele no São Paulo. Após reunião com a diretoria, ele também afirmou que o time pode pensar na Libertadores.

"Tive conversa muito boa com o Juvenal Juvêncio. Ele e a diretoria estão torcendo para que o trabalho dê resultado, que consigamos passar por este momento mais delicado. Tenho passado isso aos nossos jogadores. Há exemplos de equipes que começaram mal, conseguiram se recuperar e ganharam competições. A preocupação é avançar à próxima fase. Estamos trabalhando com possibilidade de título, tanto de Paulista, quanto de Libertadores", explicou o técnico.

A estratégia do São Paulo é utilizar os quatro desafios restantes do Paulista até o embate decisivo contra o The Strongest para recuperar a confiança do time. Até lá, Ney Franco espera se mostrar merecedor do cargo de treinador da equipe.

"Quem conhece a história (do São Paulo), sabe que essa é uma das piores campanhas do time em primeira fase de Libertadores. Temos de reverter isso", afirmou o técnico.

Outra pessoa que está fazendo críticas ao Tricolor é o ex-jogador Lucas, que está no PSG. Ele criticou o atual 4-3-3, e afirmou que a formação deveria ser 4-4-2, com Paulo Henrique Ganso jogando no meio.

Lucas exercia função difícil no time, já que além de ir ao ataque, também ajudava bastante na defesa. Ney Franco tentou usar Aloísio, mas o atacante não tem as mesmas características que o ex-jogador do São Paulo.

O atleta do PSG sugeriu meio campo com Jadson e Ganso, além de Oswaldo e Luís Fabiano mais na frente, talvez com Aloísio revezando na parte ofensiva.