Quinta-feira será o dia do anúncio oficial de Rubens Barrichello como piloto da ex-equipe Honda (o nome oficial também será finalmente revelado). O brasileiro, recordista de grandes prêmios com 267 corridas, será novamente o companheiro de Jenson Button.

A equipe - ou o que sobrou dela - será gerenciada por Ross Brown, que antes era seu diretor esportivo, por meio do chamado management buyout, ou seja, um modelo de administração em que os empregados assumem o controle com o apoio dos antigos donos. A opção se torna mais barata para a Honda do que demitir todos os empregados e arcar com as indenizações.

Rubinho, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre seus novos rumos, diz "confiar na fé de que em breve estará pilotando um carro competitivo". De fato, segundo a imprensa inglesa, o piloto já está de sobreaviso de que nos próximos dias - possivelmente semana que vem - deverá realizar os primeiros testes com o carro na pista de Silverstone.

Enquanto isso, Bruno Senna, que era o mais cotado para o lugar de Barrichello, lamentou-se por ter sido preterido por Ross Brawn.

"Acho que fui um pouco inocente. Tenho agora uma imagem muito diferente do que se passou. Foi um tombo na minha vida, mas a gente passa a vida inteira levando tombos. Depois da temporada do ano passado na GP2, quando aconteceu tanta coisa, tudo é possível", disse o piloto ao jornal O Estado de S.Paulo.

Bruno lamentou principalmente a demora no anúncio oficial. O que fez com que eu perdesse melhores possibilidades profissionais. Agora, vou me reunir com a minha família, com orientadores e decidir que rumo tomar", afirmou.