A Prefeitura de Santo André acredita que o índice de contratos ou convênios firmados pela gestão petista que podem apresentar algum tipo problema durante a auditoria varia de 10% a 15%, de um universo de 441 acordos (sem contar o número incerto de documentos relativos às autarquias, os quais também serão avaliados).
A avaliação é do prefeito Aidan Ravin (PTB). Ele comparou o trabalho iniciado ontem pelo escritório Dal Pozzo Advogados, vencedor da concorrência para a realização da auditoria, ao de um médico.
"É parecido. Às vezes, somente de bater o olho já identificamos o problema. No caso de um pronto-socorro com 80 pessoas esperando atendimento, apesar de o número assustar, muitas delas apresentam sintomas de gripe ou pressão alta. Apenas com relação a alguns é que não sabemos o problema e temos de pedir exames para diagnosticar", disse. "Embora seja difícil avaliar, os contratos que assustam um pouco mais são entre 10% e 15%", afirmou, durante vistoria na Avenida Prestes Maia, altura da Fundação Santo André.
A expectativa da Prefeitura é que a empresa termine a auditoria antes do prazo determinado no edital, de 60 dias. "É perfeitamente possível, até porque o trabalho já foi adiantado pela nossa equipe e há um levantamento dos contratos que necessitam de mais rigor na apuração", informou Niljanil Bueno Brasil, secretário de Assuntos Jurídicos.
Segundo ele, a Dal Pozzo ratificará esse trabalho prévio. "Apesar de termos identificado possíveis problemas, sob o ponto de vista de isenção, de imparcialidade, entendemos que essa avaliação deve ser feita pelos profissionais competentes. Aguardaremos os resultados."
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