Ser fã faz parte da vida. É comum admirar quem tem características, modo de agir ou pensar parecidos com o nosso ou como gostaríamos de ser. "Faz parte da descoberta da personalidade", explica a psicóloga Suzy Camacho. O que não pode é exagerar. "Vira fanatismo se prejudica o cotidiano, falta nos compromissos, gasta mais do que pode e não se concentra nos estudos. A pessoa fica tão obcecada que não tem foco na própria vida." Há inclusive quem xinga e ameaça o namorado (a) do ídolo por ciúmes. Segundo a especialista, quem faz isso se sente dono do outro. "Quer se sentir importante."

Além de fazer mal para si, o exagero incomoda a família, amigos e o próprio ídolo. Por isso, evite ficar tempo demais focado e esteja aberto a novas descobertas. Existem outros artistas que também podem fazer parte de sua vida. Para quem trabalha com o tema, como donos de fã-clubes, é importante sair com os amigos e ter outras atividades. E lembre-se: ídolo também é gente e comete erros. "Temos de assimilar o que é positivo e não repetir o que é negativo", afirma Suzy.