O rapper de Nova Orleans Lil Wayne e o grupo britânico Coldplay chegam à festa de premiação da 51ª edição do Grammy, que acontecerá amanhã em Los Angeles, como os grandes favoritos e com oito e sete indicações, respectivamente.

O número de indicações de Lil Wayne reflete o sucesso de vendas do álbum Tha Carter III: The Rebirth, que concorre na categoria de CD do ano com Viva la Vida do Coldplay, Year of the Gentleman de Ne-Yo, Raising Sand do ex-Led Zeppelin Robert Plant com a cantora folk Alison Krauss, além de In Rainbows, do cultuado grupo Radiohead, que se apresenta pela primeira vez no Brasil em março.

Lil Wayne é um dos muitos artistas do hip-hop com múltiplas indicações, com Jay-Z, Ne-Yo e Kanye West concorrendo em seis categorias cada, apesar da notória relutância do Grammy em reconhecer o rap.

Com essa rejeição, aliada às letras sexualmente explícitas de Lil Wayne, a balança pode pender para o lado do Coldplay. O cantor John Mayer, o duo Krauss e Robert Plant, o Radiohead e o artista de R&B Jazmine Sullivan receberam cinco indicações cada.

Outra categoria muito disputada é a de gravação do ano, com Chasing Pavements de Adele, Viva La Vida do Coldplay, Bleeding Love da revelação britânica Leona Lewis, Paper Planes da anglo-cingalesa M.I.A, que explodiu nas paradas depois de ser incluída nos filmes Pineapple Express e Slumdo Millionaire (o favorito ao Oscar), e Please Read The Letter, de Krauss and Plant.

Para o Brasil, a torcida fica por conta do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, que mais uma vez foi indicado na categoria de melhor álbum de world music contemporânea, por Banda Larga Cordel.