Economia Titulo Campanha salarial
Frentistas encontram dificuldade em negociação
Tauana Marin
12/03/2013 | 07:00
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Em plena campanha salarial, os frentistas da região aguardam por um acordo com os proprietários de postos de combustível. Iniciada em janeiro, a campanha ainda não alcançou grandes passos. Segundo o presidente do sindicato da região e diretor da Federação Nacional dos Frentistas, Miguel Gama Neto, as negociações sempre são difíceis e demoradas. "Não temos como prever quando as discussões serão encerradas. Por enquanto, ainda não temos um conjunto de propostas que contemple a classe como um todo."

Os sindicalistas aguardam a reunião marcada para amanhã com a bancada patronal, às 14h. "O objetivo é tentar fechar o acordo coletivo até o fim do mês. Vamos nos esforçar para que isso seja alcançado com mais dois ou três encontros", frisa Neto.

Com data base em 1º de março, a categoria reivindica neste ano a reposição da inflação mais aumento real de 5%; o direito ao recebimento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) a todos os trabalhadores - benefício ainda não conquistado - e o reajuste do vale-refeição, passando de R$ 9,20 para R$ 15.

Hoje o salário base de um frentista é de R$ 1.027, já com os 30% de periculosidade sobre o piso. Esse cálculo é feito para as atividades de risco, que envolvem inflamáveis, explosivos, eletricidade ou radiações. Segundo o sindicalista, a base nacional tem lutado pela remuneração mínima de R$ 1.200.

A categoria é formada por aproximadamente 100 mil funcionários no Estado. Desse total, 20 mil atuam na Capital, cerca de 3.200 no Grande ABC e o restante nas demais cidades da Região Metropolitana, Baixada Santista e Interior. "Entre as sete cidades temos cerca de 390 postos abertos. Sem contar os que estão se regularizando ou fechados", comenta o dirigente sindical.

O Sindicato dos Frentistas de São Paulo também já deu início à campanha salarial. A categoria paulista pede a proibição da terceirização; cesta de Natal; cesta básica e convênio médico para os trabalhadores e dependentes. "Precisamos lutar unidos para alcançarmos as nossas reivindicações", diz o presidente da entidade e da Fenepospetro (Federação Nacional dos Frentistas), Antônio Porcino Sobrinho.

 

 




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