A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) fechou 2008 com alta de 6,07%, taxa superior à registrada em 2007, quando o índice acumulou 4,60%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). A principal contribuição para a aceleração do indicador no ano passado partiu do aluguel residencial – que somou alta de 6,04% – e dos alimentos, em especial o tomate – que acumulou acréscimo de 110,47%.

Contudo, na semana finalizada no dia 31 de dezembro, o indicador recuou para 0,52% - 0,09 ponto percentual abaixo da apuração anterior. Esse recuo foi possível por conta da redução na taxa dos alimentos, que passou de 0,88% para 0,60%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: Hortaliças e Legumes (11,48% para 9,55%), Adoçantes (0,37% para -1,14%) e Laticínios (0,66% para 0,25%).

Outras categorias que também apresentaram redução nos preços foram Habitação (0,44% para 0,36%), Educação, Leitura e Recreação (0,39% para 0,37%) e Vestuário (0,56% para 0,52%). Os principais destaques foram: Tarifa de Eletricidade Residencial (0,48% para 0,29%), Passeios e Férias (2,10% para 1,09%) e Calçados (-0,28% para -0,66%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,57% para 0,72%) e Despesas Diversas (0,31% para 0,37%) apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. Em cada uma destas classes de despesa, as maiores contribuições para este movimento partiram dos itens: Ônibus Urbano (0,65% para 0,99%) e Alimento para Animais Domésticos (-1,21% para 0,78%), nesta ordem.

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa registrada na última apuração, 0,71%.