O diretor para o leste da África de um programa de ajuda a marinheiros com base no Quênia, Andrew Mwangura, anunciou nesta quarta-feira que três navios - dois comerciais e um de turismo - foram seqüestrados na terça-feira por piratas somalis no golfo de Aden.
Mwangura disse ainda que não possui informações precisas sobre as nacionalidades dos tripulantes seqüestrados pelos piratas.
De acordo com o IMB (Escritório Marítimo Internacional, na sigla em inglês) em Kuala Lampur, os piratas somalis capturaram um cargueiro turco e um rebocador malaio.
Os dois navios comerciais podem ser o cargueiro turco e o rebocador malaio.
Piratas equipados com armamento pesado atacaram e seqüestraram um rebocador malaio, segundo Noewl Choong, diretor do IMB. O navio, com 11 tripulantes, seguia do Oriente Médio para a a Malásia.
Também na terça-feira, os piratas somalis capturaram um cargueiro turco depois de abrir fogo contra o mesmo.
Duas pessoas estavam a bordo do barco de passeio.
Segundo Choong, o reforço do dispositivo militar da comunidade internacional não é suficiente para impedir os ataques, já que a região é muito ampla.
Além disso, 30 marinheiros chineses estão desaparecidos depois que seu navio foi atacado por piratas no Golfo de Aden, informou a agência estatal Xinhua (Nova China).
O navio "Zhenhua 4", de propriedade da China Communications Construction, foi atacado e a companhia perdeu o contato com os tripulantes, acrescenta a agência.
Mais cedo, uma autoridade chinesa afirmou que Pequim estudava a possibilidade de enviar navios militares para as costas da Somália como parte da luta contra os piratas, uma atitude pouco habitual para o gigante asiático.
Os novos ataques aconteceram no mesmo dia em que o Conselho de Segurança da ONU reforçou a possibilidade de que as potências estrangeiras possam perseguir os piratas em território somali.
Os piratas da Somália já atacaram quase 100 navios desde o início do ano no golfo de Aden e no Oceano Índico.
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