A China afirmou nesta terça-feira que permanece aberta ao diálogo com os representantes do Dalai Lama, depois que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu a Pequim que negociasse com o líder espiritual dos tibetanos.
No entanto, como já havia destacado, reiterou que os progressos dependem da vontade do Dalai Lama.
"O governo chinês sempre mostra sinceridade nos contatos e nas negociações, e a porta segue aberta para discutir com os representantes do Dalai Lama", afirma o ministério chinês das Relações Exteriores.
"A chave é saber se o Dalai Lama estuda e corrige sua postura política, abandona a atitude errônea sobre a 'independência do Tibete' e faz corresponder verdadeiramente as palavras com seus atos", acrescenta a nota.
Ban Ki-moon pediu na sexta-feira em Genebra às autoridades chinesas que prossigam com o diálogo com os representantes do Dalai Lama.
Pequim e representantes do Dalai Lama se encontraram oito vezes desde 2002 para tentar uma aproximação na questão tibetana, mas não tiveram êxito.
A China anunciou em novembro que os últimos encontros sobre o futuro do Tibete fracassaram e culpou o Dalai Lama pelo resultado.
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