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Obama pede adoção de medidas para conter a crise econômica

Presidente eleito dos EUA pediu medidas urgentes para aliviar dor de milhões de trabalhadores americanos

Da AFP
15/11/2008 | 10:25
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O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado ao Congresso que adote medidas urgentes para aliviar a dor de milhões de trabalhadores americanos pela crise econômica, descrevendo a situação da economia como uma "recessão".

Em sua participação no programa semanal de rádio democrata, Obama disse que os congressistas devem tratar o crescente impacto da crise econômica quando se reunirem para a última sessão do ano na próxima semana. "Peço que aprovem pelo menos uma antecipação de um plano de resgate que crie trabalho, alivie o corte nas famílias e ajude a economia a começar a crescer novamente", afirmou Obama.

"Em particular, não podemos nos dar ao luxo de demorar na ajuda a mais de um milhão de americanos que estarão exaustos com seu seguro-desemprego para o fim do ano". O futuro presidente não especificou que tipo de pacote de estímulo espera que o Congresso aprove na parte final do governo do presidente George W. Bush, antes de tomar posse em 20 de janeiro.

No entanto, advertiu que se o Congresso não adotar medidas, ele usará as prerrogativas presidenciais para ajudar a fortalecer a combalida economia assim que assumir a Casar Branca.

"Mesmo saindo desta recessão, também devemos reconhecer que depois desta crise vem uma oportunidade de criar novos empregos, fortalecer nossa classe média e manter nossa economia competitiva no século XXI", declarou Obama.

Até o momento, o governo dos Estados Unidos não descreve oficialmente a atual redução da atividade econômica como uma recessão. bama também defendeu a aprovação de um programa de investimentos a longo prazo que proporcione trabalho a dois milhões de americanos em tarefas como a reconstrução de estradas, pontes e escolas.

O presidente eleito acrescentou a necessidade de um investimento de US$ 150 bilhões para criar uma economia de energias alternativas, que segundo ele criaria cinco milhões de empregos.




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