Economia Titulo Transparência
Lula cobra transparência
09/11/2008 | 07:09
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou ontem, durante discurso de abertura no encontro dos representantes do G20, realizado na Capital paulista, que os agentes financeiros privados internacionais observem regras internas de governança corporativa e de transparência de informações relevantes, ao mercado e a sociedade, sobretudo aquelas relacionadas aos riscos dos investimentos e os ativos financeiros.

O presidente também ressaltou que as políticas nacionais e as instituições financeiras internacionais devem incorporar em suas práticas a prevenção de crises financeiras, além de empregar mecanismos de supervisão e de acompanhamento dos mercados.

Segundo ele, as instituições financeiras devem se adaptar à nova situação econômica e em meio aos crescentes riscos do mercado financeiro, o Estado deve buscar um equilíbrio e a promoção do desenvolvimento econômico.

"Neste contexto, o G20 tem muito a contribuir, como um fórum de diálogo representativo, que congrega países emergentes. O G7 não consegue mais atender sozinho aos interesses do mundo. A solução da crise virá da união entre o G7 e o G20. A superação da atual crise passará pela cooperação destes dois grupos, ouvindo o conjunto da comunidade mundial. Afinal a riqueza ainda se concentra nos chamados países desenvolvidos, mas o crescimento econômico (mundial) está sendo mais robusto nas economias emergentes".

O presidente citou, durante o discurso, levantamento do FMI (Fundo Monetário Internacional) destacando que 75% do crescimento da economia mundial está localizado justamente nos emergentes e nos países em desenvolvimento. "E essa tendência se manterá em 2009".

Para ele, a crise internacional fez com que os bancos nos EUA e Europa parassem de emprestar dinheiro. Lula destacou a consistência dos fundamentos macroeconômicos e disse que nesse momento o País está com a inflação em níveis baixos, "a dívida pública está controlada e o superávit primário se mantêm em 4%".

Também afirmou que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não serão interrompidas e que o governo vai oferecer crédito ao sistema financeiro nacional e para o comércio exterior.




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