Em entrevista coletiva, presidente do conglomerado informou, ainda, que crise acelerou processo de fusão
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O presidente do Conselho de Administração do novo conglomerado financeiro, Pedro Moreira Salles, e o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, afirmaram nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, que a crise financeira acelerou a fusão do banco Itaú e Unibanco. "A crise talvez tenha criado uma oportunidade. Ela nos ajudou a entender que tínhamos que ficar mais fortes", afirmou Setúbal.
Os diretores afirmaram, ainda, que a fusão não gerará demissões e também não deve ocasionar o fechamento de algumas das cerca de quatro mil agências dos dois bancos. "Vamos continuar tudo normalmente", afirmou Setúbal. De acordo com o presidente do Itaú, os clientes sentirão os primeiros efeitos da união com o uso compartilhado dos caixas eletrônicos.
De acordo com Setúbal, a preocupação das instituições é crescer, e não retrair. "Acho que essa empresa, olhando três ou quatro anos à frente, terá mais funcionários do que tem hoje", ressaltou.
O presidente do Conselho de Administração do novo conglomerado informou, ainda, que haverá uma análise detalhada das marcas detentoras pelas duas empresas. "Temos que entender como o cliente se relaciona com essa marca, o que ele valoriza, vê de bom. Tem que fazer análise detalhada, técnica, de forma que todo mundo fique atendido", declarou.
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