Economia Titulo Mais cara
Energia elétrica sobe cerca de 15%
22/10/2008 | 07:12
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A alta do dólar e da inflação, somados à energia mais cara das usinas termoelétricas, contribuíram para que as contas de luz de duas das mais importantes distribuidoras de energia de São Paulo, a Bandeirante e a CPFL Piratininga, aumentem, na média, cerca de 15% a partir de quinta-feira.

Para os clientes industriais da CPFL Piratininga, o aumento será de 16,36%, enquanto as residências pagarão 14,01% a mais.

A concessionária abastece 1,3 milhão de unidades de consumo em 27 municípios da Baixada Santista e da Região Oeste do Estado de São Paulo.

Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o forte reajuste foi influenciado por diversos fatores, entre eles, o repasse do IGP-M, que é usado para calcular parte do aumento.

O IGP-M acumula alta de 12,31% nos últimos 12 meses, o que gerou um impacto de 4,9 pontos percentuais no índice médio de reajuste.
A recente alta do dólar colaborou com 1,59 ponto percentual para o reajuste da Piratininga.

O dólar mais caro impacta o preço da energia de Itaipu, que é cotado na moeda americana.

Além disso, o acionamento de usinas termoelétricas, desde o início do ano, para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas contribuiu com mais 2,3 pontos percentuais para o reajuste.

No caso da Bandeirante Energia, a Aneel aprovou reajuste médio de 15,14%.

As indústrias que compram energia da distribuidora terão um aumento de 14,82% enquanto as residências pagarão 15,45% a mais pelo serviço.

A Bandeirante Energia abastece 1,4 milhão de unidades de consumo em 28 municípios paulistas localizados principalmente nas regiões do Alto Tietê e Vale do Paraíba.




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