Lucia Couto, ex-secretária de Governo do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), também fará parte do primeiro escalão da administração Mário Reali (PT). Foi o que deixou escapar o deputado estadual petista, quinta-feira à tarde, durante sua primeira visita na Câmara como chefe do Executivo recém-eleito.

"Com certeza", afirmou Reali, ao responder se Lucia seria um nome forte para integrar o seu governo a partir de 1º de janeiro de 2009. "Ela já é a coordenadora da equipe de transição", reforçou o petista, que tentou desviar, no momento, do tema composição de secretariado.

Em maio deste ano, Luciafoi exonerada da Prefeitura para ser uma das coordenadoras de campanha de Reali, na época candidato ao Executivo. Na ocasião, o petista não deu pistas de que secretaria Lucia estaria à frente.

Outros três nomes integram a equipe de transição de Reali, que discutirá projetos e obras com representantes da atual administração: Antonio Fidelis, atual presidente do PTde Diadema; o ex-vereador e ex-secretário de Comunicação Arquimedes Andrade e Walter Rasmussen Júnior, ex-presidente da Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema). O trio também fez parte da equipe de campanha.

Legislativo - De paletó e gravata, no plenário para os parlamentares da situação e da oposição, Reali agradeceu aos 11 partidos coligados ao PT nas eleições. "O papel do Legislativo é fundamental para o processo da democracia", disse, ao ressaltar que estava ali para assumir alguns compromissos.

Porém, ainda como deputado estadual, fez um dos últimos pedidos: realização de audiência pública para discutir a Lei Específica da Billings, que deve ser aprovada até o fim do ano na Assembléia.

Prefeito eleito será militante em vez de ‘se pendurar na Marta'

Eleito no primeiro turno prefeito pelo PT, Mário Reali assumirá uma nova postura para ajudar os companheiros de partido que ainda disputam as prefeituras de Santo André, São Bernardo, Mauá e São Paulo. "Eu sou militante", afirmou, referindo-se ao trabalho que fará nas suas bases de apoio.

"Eu não vou ficar pendurado na Marta (Suplcy, candidata a prefeita de São Paulo); no Marinho (Luiz, prefeiturável por São Bernardo), no Siraque (Vanderlei, candidato da situação por Santo André) e no Oswaldo (Dias, prefeiturável de Mauá)", disse, ao deixar claro que não participará de atividades de campanha.

O petista lembrou que teve 18 mil votos como deputado estadual, o que representa ser um bom cabo eleitoral à distância. Em campanha no primeiro turno, Reali, hoje prefeito, fez atividades conjuntas com Marta e Marinho nas divisas das cidades.