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Caso Isabella: polícia já admite pedir prisão preventiva
13/04/2008 | 08:45
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Apesar de o Tribunal de Justiça ter concedido sexta-feira a liminar em habeas-corpus para Alexandre Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, a Polícia Civil já fala, pela primeira vez, em pedir a prisão preventiva do pai e da madrasta de Isabella, 5 anos, que teria sido jogada do 6º andar de prédio na Zona Norte de São Paulo. “Agora, com o andamento das investigações, se concluirmos a linha de pensamento que temos até o momento será pedida a prisão preventiva dos suspeitos”, disse o diretor-geral do Departamento de Polícia Judiciária da capital paulista, Aldo Galiano, à TV Globo.

O promotor Francisco Cembranelli, indicado pelo Ministério Público para acompanhar o caso, já havia afirmado na sexta que existem indícios que ligam o pai e a madrasta aos ferimentos encontrados no corpo da menina. “Há informações que nos permitem vincular o casal aos ferimentos sofridos por Isabella e ao que ocorreu na cena do crime”, disse.

A delegada-assistente Renata Pontes, do 9º DP, que apura o caso, ouviu no sábado depoimento de dois casais que são vizinhos ao apartamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina no Edifício London, onde a menina morreu no dia 29 de março. Renata antecipou que deve ouvir neste domingo mais cinco depoimentos de “pessoas próximas à cena do crime”.

Cristiane Nardoni, irmã de Alexandre, será ouvida apenas “no momento oportuno”, disse a delegada, que descartou que isso ocorra neste domingo. Os depoimentos do pai e da madrasta, que ficaram nove dias na prisão, serão tomados somente após a liberação dos laudos do IC (Instituto de Criminalística) e IML (Instituto Médico-Legal).




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