Uma lenda de amor proibido percorre as Cataratas do Iguaçu. Os índios caiangangues, que habitavam as margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado pelo deus M’boi.

 Naipi, a filha do cacique que seria consagrada ao deus, fugiu com o jovem Tarobá. Furioso com a fuga, M’boi penetrou nas entranhas da terra, retorcendo seu corpo e produzindo uma enorme fenda que formou a catarata gigantesca.

 Lendas à parte, o fato é que os turistas devem reservar pelo menos três dias para visitar as Cataratas e mais alguns outros para conhecer outras atrações ao longo do Parque Nacional do Iguaçu.

 No local, o traslado até as Cataratas é feito por um ônibus, que oferece melhor visão do percurso de mata nativa que beira a estrada de 12 quilômetros. Com as máquinas fotográficas a postos, já no primeiro mirante é possível ter visibilidade completa de quase todas as quedas.

 Com disposição de sobra e mais dois quilômetros de caminhada por uma trilha, o percurso presenteia com boas imagens em cada mirante visitado. No fim do esforço a recompensa: a visão da Garganta do Diabo.

 Outra boa alternativa para contemplar belas paisagens é conhecer o mirante com elevador, que proporciona uma visão do Salto do Floriano, da Garganta do Diabo e do Parque Nacional Del Iguazú, que fica no lado argentino. Por falar em solo argentino, é bom não esquecer: o ingresso no país exige RG ou passaporte.

 A visita às cataratas argentinas é mais demorada. São duas longas passarelas que saem da portaria do parque e, em seguida, levam a um passeio de trem que conduz à passarela da Garganta do Diabo.