A tocha olímpica iniciou nesta segunda-feira na Torre Eiffel seu percurso por Paris e será vigiada por um forte dispositivo de segurança. O motivo de tanto reforço na segurança são ativista e militantes de organizações de direitos humanos que protestam pela cousa tibetana.

O ex-atleta Stephane Diagana foi o primeiro a levar a tocha. Ele usava a insígnia dos atletas franceses com a frase "Por um mundo melhor".

A tocha, que será levada por 80 pessoas em um revezamento ao longo de 28 km, partiu do primeiro andar da Torre Eiffel e seguirá até o Estádio Charlety (zona sul de Paris), passando por locais célebres da Cidade Luz, como o Arco do Triunfo e a avenida Saint Germain.

O esquema de segurança é digno de um chefe de Estado, com pelo menos 3.000 policiais para proteger a tocha em um espaço de 200 metros em torno das pessoas que a carregarão, 32 furgões de agentes especiais, 65 motos, um helicóptero e navios no rio Sena.

Londres - Neste domingo em Londres (Inglterra) centenas de manifestantes tumultuaram a passagem da tocha dos Jogos Olímpicos pelas ruas. Os manifestantes entraram em choque com policiais nas imediações da Trafalgar Square, tentando inclusive apagar a chama com um extintor.

Vinte e cinco manifestantes foram presos, informou a Polícia Metropolitana, quando ainda restavam três horas para a conclusão do percurso da tocha, que ocorreu no estádio de Wembley.

O primeiro-ministro foi fortemente pressionado para não receber a tocha em Downing Street, porque, segundo muitos de seus críticos, esse gesto envia uma mensagem de apoio a Pequim (China). Mas Brown resistiu a esses apelos e recebeu a tocha em sua residência oficial.